Tecnologias Educacionais

Tecnologias Educacionais

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Como usar os games na Educação

Agora o ponto é usar jogos, existem vários jogos e quiz para se utilizar nas aulas de língua portuguesa, mas o jogos ajudam mesmo, e será que vale a pena. Leiam uma resenha sobre essa temática

FONTE: http://canaldoensino.com.br/blog/como-usar-videogames-na-educacao

Durante muito tempo, osvideogames foram vistos apenas como entretenimento e até mesmo, influenciadores de comportamentos violentos nos jovens. Mas essa percepção vem se modificando e muitos educadores defendem a incorporação dos jogos eletrônicos, ou ao menos de sua lógica, à sala de aula. Como usar videogames na educação? Veja alguns exemplos.
Uma das principais pesquisadoras do tema no Brasil, Lynn Alves, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), afirma que a imersão provocada pelo videogame e as possibilidades narrativas permitem ao aluno quebrar a rigidez do ambiente escolar e lidar de maneira lúdica com os temas do currículo. Para que isso funcione, no entanto, o game não pode perder justamente as características que atraem tantos usuários. “O jogo não pode se transformar num livro eletrônico. Se isso acontecer, o objetivo se perdeu”, aponta.

Como usar videogames na educação

Veja abaixo exemplos de como os games podem ser incorporados ao ensino e aprendizado.

1- A lógica dos games

Algumas escolas não utilizam os jogos em si durante as aulas, mas se aproveitam de algumas características dos games. Com a chamada “gamificação”, estratégia de ensino que combina desafios, competição e recompensas, a lógica dos jogos eletrônicos começa a ser vista por muitas instituições como um recurso para motivar os alunos e tornar o estudo mais atraente. Uma das primeiras redes de ensino no Brasil a trabalhar com a ideia dos jogos na educação, a Positivo começou a utilizar esse recurso há 15 anos, inicialmente com o chamado edutainment (softwares que buscavam o equilíbrio entre ensino e entretenimento).
A empresa possui a plataforma adaptativa Aprimora, que utiliza recursos como pontuação para incentivar o aluno. Apesar de defender o uso desse tipo de tecnologia, Parahuari Branco, diretor de pesquisa, desenvolvimento e inovação da divisão de tecnologia educacional da Positivo Informática, diz que é “preciso preparar de forma adequada o professor, que deve adotar um novo papel nesse processo, atuando como um direcionador das discussões”.

2- Quadribol na educação física

No preparo das suas aulas de educação física, Archimedes de Moura Junior, professor da rede estadual de São Paulo, sempre trazia sob o braço o tapete de dança, acessório para o Playstation 2, que aplicava com os alunos. Posteriormente, adaptou para a classe o Quadribol, modalidade esportiva dos bruxinhos da série Harry Potter. Com videogame e TV próprios, Archimedes deixava que estudantes da 4ª série do ensino fundamental jogassem dois minutos do game Harry Potter: Quidditch World Cup e, na aula seguinte, os conhecimentos adquiridos na tela eram colocados em prática na quadra, com direito a chapéu de bruxo e acessórios. O projeto deu tão certo que, no ano seguinte, integrou-se a outras disciplinas, que passaram a abordar os livros da autora da série Harry Potter, J. K. Rowling, inspiradas pelas aulas de educação física.

3. A Revolta dos Alfaiates vira game

Na Escola Municipal Antônio Euzébio, em Salvador, as crianças passaram a usar o gameBúzios: Ecos da Liberdade como auxílio nas aulas de história e cultura afro – o enredo do jogo trata da Revolta dos Alfaiates no final do século XVIII. Antes, porém, os professores tiveram de entender e manusear o jogo. “Aqueles professores que tinham a visão de que o videogame era só brincadeira passaram a entender as possibilidades”, afirma a coordenadora Nohara Vanessa Goes. Na prática, conta Nohara, a presença dos games começa a mudar alguns comportamentos. Para estudar a abolição da escravatura dentro da aula de informática, por exemplo, o normal seria os alunos pesquisarem no Google ou na Wikipedia – hoje já podem usar um jogo como o Búzios, em que a imersão na história desperta mais identificação e sentido.
Viu só, professores, como games em sala de aula podem ser uma boa opção? É só saber como usar os benefícios dos videogames na educação. Experimente e colha os resultados.

Como usar ponto e vírgula

Uma das maiores aflições que o professor de Língua Portuguesa passa em sala é sobre como fazer seus alnos entenderem o uso da vírgula e o ponto, tem aluno que se cha num deserto sem uma gota d'água na hora de usar pontuação.
Hoje trazemos uma material muito bom sobre o assunto. 


Você sabe quando usar ponto e vírgula corretamente? Essa é uma dúvida comum. Por isso, vamos resolver seu problema agora mesmo. Continue lendo!
Ter clareza e coerência no ato de escrever um texto é muito importante. Escrever bem não se faz necessário apenas para quem quer ir bem no vestibular, mas é válido para qualquer pessoa. Saber se expressar corretamente através de palavras é um diferencial!
Outro ponto: escrever um bom texto vai além de entender de regência verbal e conjunções. Ele precisa ter uma boa aparência para que desencadeie uma leitura mais agradável, de modo que haja melhor compreensão.
Para que isso ocorra, o uso correto de pontuações se torna essencial. Os pontos têm como objetivo dar vida e expressão às mensagens. Eles mostram a hora certa de se dar uma pausa, de enfatizar alguma oração ou de perguntar. Além disso, ele organiza e deixa o conteúdo escrito, bonito.
Há uma sinalização não tão popular, mas que tem funções no qual seu uso se torna indispensável. Ela está presente em diversos livros didáticos, receitas, textos jurídicos, manuais de instruções, orações simples e mais complexas.
ponto e vírgula é um ponto que não tem uma ênfase tão rígida. Ele não é tão forte como um ponto final que indica que a frase acabou, mas também não é fraco como a vírgula, que indica uma pequena pausa. Ele é um intermédio entre esses dois pontos; um organizador que nos dá uma pausa de meio termo e que melhora a aparência dos textos.
Sua função principal é enumerar enunciados, itens, fatos, termos e orações. Separando aquelas estruturas que são coordenadas e não se dependem. Por isso, esse sinal é bem utilizado em textos argumentativos e explicativos.
Exemplos de quando usar ponto e vírgula
Veja nesse exemplo de enunciado:
Responda aos itens a seguir sobre uma solução aquosa de bromato de potássio, KBrO3(aq)
a. Calcule o título em massa e a porcentagem em massa de soluto em uma solução feita pela adição de 245 g de água e 105 g de bromato de potássio;
b. Calcule a massa de água existente em 600 g de solução aquosa de KBrO3 com Z=0,25;
Repare também em como o ponto e virgula separa os dois primeiros artigos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente):
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente;
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade;
Outro caso bacana para o ponto e vírgula, é quando se tem o uso excessivo de virgulas em uma oração. Veja esse simples exemplo:
Hoje, minha lista de compra teve arroz, sal, azeite, manteiga.
Com o ponto e virgula, fica da seguinte maneira:
Hoje, esta foi a minha lista de compras:
Arroz;
Sal;
Azeite;
Manteiga.
Também quando se tem uma pausa mais longa em uma frase e quando se tem uma omissão do uso do verbo, causando a impressão contrária ou que se inicia uma nova frase. Veja o exemplo:
Uns trabalham; outros descansam.
Se dirigir, não beba; se beber, não dirija.
O general não temia o que lhe podia acontecer; os soldados, sempre.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

7 RAZÕES PARA ENSINAR OS ALUNOS USANDO POESIA

A Poesia, desde os tempo dos gregos e romanos antes de Cristo, a chamada Antiguidade Clássica, tem sido colocada como elemento sem serventia alguma, sem valor de mercadoria, que não teira qualquer utilidade na vida prática, o próprio Platão colocou o Poeta para fora de sua República ideal, considerando a Literatura uma mera imitação da vida real através da palavras, imitação secundária, pois sendo a vida rela um espelho e mera cópia do perfeito mundo da ideias, a literatura, e portanto também a Poesia, por ser um dos gêneros literários mais nobres, é considerada a imitação da imitação, uma cópia da cópia, mas estava tão completamente enganado o nosso filósofo grego tão consagrado Platão, ele na verdade não entendeu nada ou era esperto demais em jogadas políticas e eliminar o poeta da República também poderia ser visto como retirar da sociedade idealizada por ele o elemento mais perigoso da cidade: o Poeta, pela simples razão de que Poesia ensinar a pensar.

Vejam as dicas do Canal de Ensino de porque devemos adotar POESIA em nossa sala de aula.

FONTE: http://canaldoensino.com.br/blog/7-razoes-para-ensinar-os-alunos-usando-a-poesia
A poesia vem para quebrar paradigmas e incentivar uma nova modalidade em um sistema de educação mais interativo.
Carteiras enfileiradas, lousa cheia deconteúdo e um turbilhão de informações anotadas nos cadernos para garantir que o aluno lembre de cada detalhe na hora da prova. O sistema educacional é o mesmo há muitos anos e demorou para se adaptar às novas realidades. Apesar dos inúmeros estudos e análises de especialistas, somente agora esse método tradicional parece estar com os dias contados!
O medo de errar, a importância das notas e a pressão, dão, agora, lugar à vontade de aprender, de ensinar e, principalmente, de incluir. As escolas estão investindo em estruturas e metodologias mais interativas, bem como em conteúdos mais dinâmicos e que ajudem os alunos lá na frente.
Uma pesquisa norte-americana realizada pela Universidade de Washington e divulgada na Proceedings of the National Academy of Sciences revela que abordagens de ensino que transformam os estudantes em participantes ativos, em vez de apenas ouvintes, minimizam as taxas de reprovação e aumentam as notas em cerca de 6%.
Uma das apostas dos professores é a inclusão da poesia na aula, muito apreciada pelos gregos e pelos antigos, como forma de ensinar.  Isso porque, ela pode incitar o lado poético das pessoas e ensinar a valorizar o que é dito além das palavras.
Apesar de ser considerada “improdutiva” pela sociedade, em grego, Poiesis significa produzir, fazer. E é justamente por fugir do objetivo, que elas têm sido as preferidas pelos professores. Afinal, fazem com que haja mais discussões e reflexões, despertando a sensibilidade e permitindo a melhor compreensão das ideias.
livro-de-poesia
Mas, afinal, vale mesmo a pena ensinar com poesia? Abaixo, separamos sete razões para que ela seja incluída no seu plano de ensino.
  1. Pensamentos mais abrangentes. A poesia faz com que enxerguemos além do óbvio e do que está escrito, faz refletir sobre o assunto e, em alguns casos, pode ser útil até para que o aluno reflita respeito de fatos do seu cotidiano;
  2. Estimula a oralidade. Ler poesias em voz alta faz com que os alunos explorem a sua capacidade de falar em público;
  3. Por não ser objetiva, incluir a poesia – seja por meio de leitura ou de escrita – faz com que os alunos busquem novas soluções para os problemas e criem mundos que, antes, eram completamente distantes;
  4. Discussão. Ao ler ou desenvolver uma poesia, os alunos tendem a ter interpretações completamente diferentes. Dessa forma, o professor pode estimular o diálogo e as discussões abertas e construtivas. Essa interação é fundamental para o desenvolvimento pessoal e social;
  5. Elimina preconceitos. Poesia não é só sentimento, como muitos alunos pensam. Incluir o tema na metodologia é fazer com que essa geração fuja dos preconceitos e passem a gostar de textos mais subjetivos. Uma dica é mostrar como a poesia foge às normas da língua escrita;
  6. Muitas poesias são antigas e trazem à tona sentimentos de uma época toda. Dessa forma, é possível trabalhar os textos juntamente com outros materiais para mostrar além do que a história conta. Entender mais as maneiras que as pessoas entendiam e viam determinados acontecimentos;
  7. Alunos gostam de coisas novas e, ensinar e aprender com poesia, pode garantir que a aula seja um sucesso!

7 MODOS DE INOVAR EM SALA DE AULA

OLÁ GENTE,

Voltando sempre trazendo novidades para vcs, nessa nova matéria do canal de ensino novas dicas de como inovar em sala de aula, precisamos sempre nos atualizar e ler muito, ler as novidades, os clássicos, as novas tecnologias, da literatura infanto-juvenil, professor que lê tem domínio de conteúdos, mais esperteza em conduzir e incentivar os alunos em sala de aula.


Nós professores temos que nos superar a cada dia, nossa profissão é das mais ricas e trabalhosas, porém das mais poderosas, pois formamos as cabeças e corações do Brasil de amanhã. Olhem a capa deste livro:

Agora vejam as dicas do canal de ensino para vcs. 
FONTE: http://canaldoensino.com.br/blog/7-maneiras-de-inovar-na-sala-de-aula

O ano está começando e os alunos ainda não entraram no ritmo? Para conquistar de vez a atenção deles, o jeito é inovar. Faça as coisas diferentes do que está acostumado. Eles vão se surpreender e prestar mais atenção. Para te ajudar nas ideias, trazemos aqui 7 maneiras de inovar na sala de aula.
Sabe aquele conteúdo que os seus alunos têm dificuldade em aprender ou até mesmo desinteresse? É possível usar novas metodologias ou ferramentas tecnológicas para torná-lo mais atrativo e divertido.
A partir de experiências compartilhadas por professores de várias regiões do país na seção Diário de Inovações, o portal Porvir reuniu dicas para quem quer inovar em sala de aula edespertar o interesse dos alunos.

Como inovar em sala de aula

As ideias abaixo envolvem jogos, dispositivos móveis, redes sociais e outras estratégias que podem ser aplicadas em diferentes disciplinas e etapas de ensino. Confira:

Novas metodologias

Experimentar novas metodologias pode ser um bom caminho para quem pretende inovar. A professora Jorgelina Tallei, da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), em Foz do Iguaçu (PR), apostou na metodologia da sala de aula invertida para manter os alunos motivados na disciplina de Espanhol. Enquanto eles estudavam os conteúdos em casa, por meio de vídeos publicados no YouTube, o tempo da aula era aproveitado para incentivar a interação e fazer pesquisas.
Já o professor José Moran, um dos fundadores da Escola do Futuro, descobriu o ensino híbrido há mais de 25 anos, combinando o aprendizado online e offline com as suas turmas de pós-graduação na USP (Universidade de São Paulo).

Novos espaços

O aprendizado não precisa ficar restrito ao ambiente da sala de aula. Em Salvador (BA), para fazer uma pesquisa sobre o que os moradores achavam da escola e quais atividades gostariam de encontrar lá, o professor Luiz André Degaut levou os alunos para os becos e vielas do bairro Santa Cruz.
Já a professora Alessandra Calegaris Marins de Paulo, da capital paulista, teve a ideia de fazer uma intervenção urbana com alunos do ensino fundamental, pintando monstros divertidos em buracos nas calçadas. E para trabalhar questões étnico raciais e fortalecer a identidade dos alunos, o professor Leno Vidal propôs a redescoberta de uma comunidade indígena em São Paulo.

Redes sociais

Hoje em dia, é quase impossível encontrar alguém que não faça parte de alguma rede social. Por isso, é importante que os professores saibam utilizar essas ferramentas a seu favor. A professora Mariana Araguaia, de Senador Canedo (GO), melhorou a percepção que seus alunos tinham sobre alimentação propondo atividades em um grupo do Facebook.
Já Debora Machry usou o WhatsApp para incentivar a leitura sobre ciências em São Leopoldo (RS). Pedro Satiro, por sua vez, aproveitou uma discussão entre alunas na internet para trabalhar questões como cyberbullying e os perigos das redes sociais, em São Paulo (SP).

Exemplos do dia a dia

É muito importante que os alunos consigam aplicar aquilo que aprendem em sala de aula. Por isso, usar exemplos do dia a dia pode dar um novo sentido a aprendizagem. Para explicar conceitos como movimento e velocidade média, o professor Eduardo Nagao, de Londrina (PR), levou seus alunos ao boliche.
Já a professora Ana Angélica Santos, de Diamantina (MG), colocou a mão na massa com os alunos e assou uma pizza para explicar frações. Por sua vez, o professor Ivan Matta, de Goiânia (GO), trabalhou as leis de Newton a partir das regras de trânsito, como o uso do cinto de segurança.

Teatro e em filmes

O uso de teatro como ferramenta de ensino faz com que os alunos fiquem mais envolvidos e motivados. No Espírito Santo, a professora Stéphani Bertulani usou a encenação para explicar a evolução tecnológica. Já em uma zona rural de São Luís (MA), sob o comando da professora Ana Jakelline Silva, os estudantes desenvolveram uma peça teatral para sensibilizar a comunidade quanto a práticas sustentáveis.
Filmes também têm um forte apelo entre crianças e jovens e, aproveitando-se disso, a professora Rosângela Queiroz, da capital paulista, desenvolveu um projeto a partir da animação brasileira “O Menino e o Mundo”, que foi indicada ao Oscar.

Questões sociais e diversidade de forma criativa

Como trazer discussões sociais e relativas à diversidade para a sala de aula? Fazendo um paralelo entre realidade e ficção, o professor José Souza dos Santos apresentou obras sobre retirantes aos seus alunos do interior da Bahia. Marlúcia da Silva montou um julgamento com a sua turma, em Marataízes (ES), para analisar as letras de músicas do funk.
Gina Vieira, de Brasília, driblou a resistência a trabalhar questões de gênero na escola e criou um projeto que conta história de mulheres inspiradoras. E o professor Isaias dos Santos usou o universo digital para publicar livros digitais de seus alunos sobre personagens negros na literatura em Campo Bom (RS).

Empatia

Estimular que alunos se coloquem no lugar do outro e conheçam diferentes realidades ajuda na formação socioemocional dos estudantes. Nas aulas de Educação Física, de Campo Grande (MS), o professor Tiago Tristão propõe atividades alternativas para que as diferentes personalidades dos alunos possibilitem novas vivências. A professora Maria Verúcia, por sua vez, incentivou que seus alunos de Brasília trocassem experiências culturais com estudantes de Cabo Verde por meio de cartas.
Inspire-se com essas experiências de outros colegas pelo Brasil e leve inovação para a sala de aula. E divirta-se com seus alunos!

DICAS SOBRE O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

OLÁ pessoal,
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hoje vamos conversar um pouco sobre acordo ortográfico, pois ficamos muitos anos usando 2 acordos de ortografia, o antigo e o atual, mas a partir de janeiro de 2016 somente vigora o Novo Acordo, vc o conhece bem?
Aqui no Acre fomos atingidos com a retirada do E do termo "acreano", que passou a ser grafado com "i", acriano, seguindo a regra do sufixo "iano" com I, como aparece em joviano, derivado da palavra "jovem", ou baiano, açoriano, etc... Mas o acre começou uma luta encabelada pela Academia Acreana de Letras lutando para manter o gentílico com E, sem eliminar a versão com I, mas utilizando as duas. A versão com E, acreano, seria para manter a tradição que criou o termo com E há 137 anos, como consta em jornais que circulavam na região Norte, em 1878. O que vc acha desta discussão, adota com I ou vai lutar pela manutenção do Acreano com E?
Em 12 de janeiro de 2016, eu, professora Margarete Prado Lopes, visitei a Academia Brasileira de Letras e fui recebida pelo emérito professor de Português mais antigo do Brasil, Evanildo Bechara, que me tratou com todo carinho, educação, prestimosidade, tiramos fotos, conversamos por meia hora e ele prometeu ler cuidadosamente todos os documentos que eu estava entregando, e que a resposta seria dada por uma Comissão a ter instituída pelo presidente da ABL, prof. Dr. Domício Pronça Filho, recém empossado no dia 17 de dezembro de 2015.
Votei para o Acre com a promessa e a esperança de conseguirmos manter o gentílico acreano com E. E agora trago algumas dicas sobre uso da Nova Ortografia nas aulas de Português, no Ensino Básico, vc já se familiarizou com as normas? Leia abaixo as orientações sobre essa temática.
FONTE: http://canaldoensino.com.br/blog/novo-acordo-ortografico-como-jamais-esquecer-das-novas-regras
As regras do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesajá estão em vigor. Você já as conhece? Sente-se preparado para escrever conforme o Novo Acordo Ortográfico? Veja algumas dicas que lhe ajudarão a memorizar e aplicar as novas regras gramaticais e ortográficas!

O que muda, afinal, com o Novo Acordo Ortográfico?

O Novo Acordo Ortográfico propõe mudanças apenas no que se refere à acentuação de algumas palavras, uso do hífen e uso das letras K, W e Y. Fica mais fácil desta forma compreender que somente três segmentos ortográficos receberam alterações.

Acentuação

Veja de modo resumido os casos alterados no que se refere à acentuação gráfica:
Hiatos: as palavras terminadas em “ôo(s)” e verbos terminados em “êem” não terão mais o acento circunflexo. Exemplo: magoo, voo, enjoo, creem, leem.
U e I tônicos: a vogal tônica do hiato formado com ditongo decrescente não terá mais o acento agudo. Exemplo: feiura, averigue, Bocaiuva.
Ditongos: os ditongos abertos “éi” e “ói”, quando estão em paroxítonas, não terão mais o acento agudo. Exemplo: heroico, plateia, ideia, Coreia, assembleia.
Acento diferencial: algumas palavras homônimas também não terão mais o acento diferencial. Exemplo: para (verbo parar) e para (preposição).
Observação:

Há três casos de acento diferencial que são exceções:

  • O acento diferencial para os verbos poder continuará com acento diferencial para distinguir o passado do presente. Exemplo: Ele já pode fazer isso (presente). / Como elepôde fazer isso? (passado).
  • O verbo “pôr” continua com acento diferencial para ser diferenciado da preposição “por”. Exemplo: Vamos pôr o sapato. / Por onde anda José?
  • Os verbos “ter” e “vir” continuam com acento na terceira pessoa do plural do presente do indicativo. Exemplo: Ele vem / Eles vêm aqui. Ele tem tarefas a cumprir. / Eles têmtarefas a cumprir.
Trema: Este desapareceu sobre a letra U em todas as palavras da Língua Portuguesa: bilíngue, linguiça, cinquenta, tranquilo, etc. Contudo, será usado nas palavras de língua estrangeira ou de origem estrangeira. Exemplo: Fritz Müller, Gisele Bündchen, hübneriano, etc.

Uso do hífen

Há cinco situações que mudam quanto ao uso do hífen:

novo-acordo-ortografico
  • Agora as palavras compostas com elemento de conexão não terão mais o hífen. Exemplos: mão de obra, dia a dia, passo a passo. Contudo, permanece nos nomes de animais e plantas. Exemplo: mico-leão-dourado, couve-flor, erva-doce.
  • No caso das palavras derivadas com prefixos dissílabos terminados em vogal, terá hífen se a palavra seguinte começar por “H” ou a mesma vogal do Exemplo: micro-ondas, contra-ataque, anti-horário, pré-história. Nos outros casos, não há hífen. Exemplos: antivírus, infraestrutura.
  • Quando o segundo elemento das palavras com prefixos dissílabos terminados em vogal começar com “S” ou “R”, basta duplicar a letra em questão. Exemplo: antissemita, contrarregra, minissaia, autorretrato.
  • Não há hífen nas palavras derivadas com o prefixo “co-“. Exemplo: cocriador, coprodução. Mas se a primeira letra do segundo elemento começar com “R” ou “S”, duplica-se a letra. Exemplo: corresponsável.
  • As palavras formadas com o advérbio “não” ficam separadas sem hífen. Exemplos: não fumante, não governamental.
Observação:
Lembre-se que há palavras que se iniciam com o advérbio “bem” e se mantém a noção de composição, e neste caso, não se une com o segundo elemento, sendo necessário o uso do hífen. Exemplo: bem-criado, bem-vindo, bem-visto.
Uso das letras K, W e Y
O alfabeto brasileiro ganhou mais três letras, passando de 23 para 26 no total. Foram incluídos o K, o W e o Y.
Dicas extras
Sempre que tiver dúvidas sobre algum vocábulo ou a aplicação de alguma destas novas regras, acesse o site do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, pertencente à Academia Brasileira de Letras, que também possui sua versão em aplicativo gratuito para Android eiOS.
Até a próxima!