CONVERSANDO SOBRE PLÁGIO
Durante a nossa vida escolar temos que realizar uma grande diversidade de trabalhos, redações e outros tipos de trabalhos em que temos que dar uma pesquisada em livros e em outras fontes, não é mesmo?
Isso nunca é um problema, porém muita gente vai no Wikipédia e simplesmente faz uma cópia de alguns parágrafos e entrega o trabalho e ai que surge um novo problema: A preocupação com o que é considerado plágio.
Bom, essa não é uma questão tão complicada, mas ainda assim gera uma certa dúvida em muita gente que está preocupada com o que pode e o que não pode ser usado em suas teses.
Regra número 1: Tudo que for citado, parafraseado ou diretamente copiado deve ter sua fonte citada. Seguindo essa regra você quase não terá problemas com nenhum trabalho (quase, pois as normas ABNT não permitem nenhum tipo de citação ou cópia bem-intencionada).
O que configura plágio?
Plágio não é somente a cópia fiel e não autorizada da obra de outra pessoa −seja ela artística, literária ou científica. É também, e mais comumente, a cópia “da essência criadora sob veste ou forma diferente” (pg. 65 JOA), isto é, a apropriação indevida da produção de outrem mascarada por um modo distinto de escrever ou pela versão para outro idioma, entre várias possibilidades.
Formas de plágio
Segundo o professor Lécio Ramos, citado por Garschagen (2006), existem, pelo menos, três tipos de plágio:
- Integral: cópia de um trabalho inteiro, sem citar a fonte.
- Parcial: ‘colagem’ resultante da seleção de parágrafos ou frases de um ou diversos autores, sem menção às obras.
- Conceitual: utilização da essência da obra do autor expressa de forma distinta da original.
Trecho retirado de um Informe da Vice-Reitoria da PUC.
Com esse conceito é fácil de entender o que configura plágio e o que não configura.
Ideias são de livre circulação, isso não tem como ser protegido. Porém qualquer reprodução não autorizada dessa ideia, ou que não esteja dentro do uso legal é configurada como plágio, o que é crime.
Se for para fazer um trabalho, a melhor forma é usar o padrão ABNT, como dito, não aceita nada que possa chegar perto de plágio.
Quer entender ainda mais profundamente sobre o assunto? Bom, você pode dar uma olhada na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 em sua integra, disponível na NET.